Doenças transmitidas por pescado

O que acontece no Cone Sul?

Por Carlos A. Lima dos Santos

Uma revisão histórica da realidade regional revela que há pouquíssima informação estatística disponível sobre doenças transmitidas pelo consumo de pescado nos países do Cone Sul. Mesmo assim, os poucos dados disponíveis indicam que o envenenamento por biotoxinas e as doenças parasitarias, seriam as que mereceriam a maior atenção e os maiores esforços de prevenção e controle. Este artigo nos fornece uma análise da pouca informação disponível nos registros da Argentina, do Brasil, do Chile e do Uruguai e a compara com dados similares dos Estados Unidos.

 

Os diagramas de fluxo

Por Héctor M. Lupin

O desenho de um diagrama de fluxo é geralmente encarado como uma tarefa fácil. Mas muito frequentemente se trata de apenas um início de um processo complexo que, para ser útil, precisa cobrir uma ampla gama de aspetos.  O artigo propõe uma metodologia sistemática para a elaboração de diagramas de fluxos modernos na indústria pesqueira, baseada numa pesquisa epidêmica sobre ruptura da inocuidade da cadeia alimentar no Reino Unido. Dá como exemplo uma pequena cadeia de produção artesanal de merluza no Chile.

 

Nova experiência na pesca industrial uruguaia

Sistemas de vídeo-vigilância a bordo

Por Enrique Bertullo e Diego Riva Zucchelli

Empresas pesqueiras privadas do Uruguai instalaram câmaras de vídeo a bordo de seus barcos. Este novo sistema deu resultados diversos e positivos, que vão desde uma maior segurança no trabalho até a produtividade do barco, passando pela capacitação da tripulação e a supervisão das operações, tanto no mar como no porto.

 

Novos usos da pele do pescado: produção de gelatina

Por Maria Luiza R. Souza Franco  et al.

A gelatina se utiliza nas indústrias farmacêutica, alimentícia, cosmética e fotográfica há muitos anos. Geralmente é obtida da pele de mamíferos, mas esta fonte tem sido limitada nos últimos tempos por várias razões. O pescado entra então como alternativa interessante. Este artigo descreve a extração e caracteriza as gelatinas obtidas a partir da tilápia do Nilo (Oreochromis niltoticus) e que foram submetidas a diferentes métodos de conservação.

 

A aquicultura na Amazônia: O desafio de produzir de forma sustentável

Por Ruy Bessa Lopes, E. Aguiar Carvalho e  C.H. Faria Júnior

A Amazônia se caracteriza pela sua grande biodiversidade. A enorme dimensão da sua bacia hidrográfica aporta um quinto de toda a água doce do mundo. Nos seus inúmeros rios, lagos e igarapés, estima-se que existam umas 6000 espécies de peixes de água doce, das quais umas 2.500 já estão catalogadas e representam aproximadamente 30% de todas as espécies de água doce do mundo. 75% os peixes brasileiros equivalem a todas as espécies dos rios Mississippi (EE.UU.) e Congo (África).